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segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Lesões no tornozelo em atletas de voleibol


As lesões mais comuns no tornozelo acontecem por entorse (entorse: distensão articular que ocasiona lesão no tornozelo). Podendo ser por um simples estiramento - espessamento do tendão até uma ruptura do ligamento (CHIAPPA, 2001). As lesões no tornozelo nos atletas de voleibol também ocorrem por causa de instabilidade, ruptura de ligamento, dor o tornozelo e outras. 
 As contusões no tornozelo dos atletas de voleibol acontecem com mais freqüência no sexo feminino, dos 15 a 19 anos, no masculino, dos 30 a 39 anos .
Sendo que muitas das lesões no tornozelo estão associadas com interrupção da prática do voleibol (GHIROTOCC & GONÇALVES, 1997). 
GROSS & MARTINI (1999) informam que a instabilidade do tornozelo e a entorse são comuns em voleibolistas porque esta modalidade é muito intensa e possui longa duração, colaborando com essas contusões. Um dos motivos da instabilidade do tornozelo são as várias entorses ocorridas nos desportistas do voleibol proveniente do impacto da queda do salto principalmente (GROSS & MARTINI, 1999).
Segundo AAGAARD et al. (1997) escreveram que as lesões no tornozelo dos jogadores de quadra tem uma freqüência de 22%, enquanto nos desportistas do vôlei na areia competido em dupla, acontece 2%.
O tipo de entorse mais comum é o de inversão.




Prevenção 


Para prevenirmos as lesões no tornozelo de qualquer modalidade, recomenda-se o uso de um suporte (tornozeleira) no tornozelo para dar mais estabilidade nesta região anatômica quando usamos o tênis (THACKER et al., 1999). O tênis deve ser de solado baixo para a tornozeleira ter mais eficácia (SITLER & HORODYSKI, 1996). Tênis de solado alto possibilita maiores chances de lesão no tornozelo. 



Tratamento 



O tratamento adequado será traçado de acordo com o tipo de entorse e o grau de lesão. Porém as seguintes medidas que serão dadas a seguir poderão ser tomadas:


Se possível, logo após o entorse é indicado que se diminua a carga sobre o tornozelo afetado: nos casos mais leves é indicado diminuir o ritmo da atividade física (ou mudança temporária de atividade), e nos mais graves, repouso da articulação, sem descarga de peso sobre o tornozelo afetado. Além disso, o uso de compressa de gelo (20 minutos, não exceder o tempo para não lesar outras estruturas do corpo) e elevação do pé também contribuem para diminuição da dor, do edema e de possíveis hematomas. A elevação ajuda no retorno venoso e linfático, pois tem a ajuda da gravidade, o que faz com que os líquidos do edema sejam reabsorvidos pelo organismo.




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